quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sugestões para "A incrível viagem do imperador"

A seguir, algumas sugestões de atividades que podem ser desenvolvidas utilizando-se o livro A incrível viagem do Imperador, de Patrícia Engel Secco (já citado em outro post) como referência:
  • O texto do livro faz referências diretas a locais e épocas específicas: Roma, 200 a.C.; Rio de Janeiro, 1820; Londres, 1870; Nova York, 1901; e novamente Roma no início do século XXI – contextualizando o Império Romano, a família real portuguesa no Brasil, a 2ª Revolução Industrial, a Belle Époque e a contemporaneidade. Assim, podem-se solicitar aos alunos pesquisas acerca desses contextos, para descobrirem os motivos que levaram a autora a escolher essas épocas para falar sobre a comunicação e a eletricidade. A atividade pode ser feita como uma pesquisa individual, ou separando-se em grupos para que cada um selecione na história um contexto e faça uma pesquisa que leve a conclusões sobre as relações deste contexto com a proposta do livro. Cartazes com os resultados podem ser confeccionados, e expostos em ordem cronológica formando uma linha do tempo com as aventuras do imperador fictício;
  • Uma das reflexões principais do texto diz respeito ao avanço das telecomunicações, mais rápidas e eficientes com o passar do tempo. A história cita algumas invenções e descobertas, bem como seus contextos, e isso pode servir como base para os alunos pesquisarem sobre este tema, tanto os citados no livro quanto outros que poderão vir a ser acrescentados a esse conhecimento. Mais uma vez, o resultado pode ser organizado numa linha do tempo, sendo que esta pode ser construída das mais diversas formas (cartazes, apresentação em computador, maquetes etc.);
  • O texto é rico em descrições, instrumento que o autor utilizou para caracterizar as épocas e os lugares em que o personagem passou, devido a isso existe um uso frequente de adjetivos e locuções adjetivas. Sendo assim, pode-se fazer um trabalho em grupo, dividindo-os de acordo com as cidades em que Caio Julio esteve. Os grupos devem reler o livro e analisar o uso dos recursos já citados na construção dos ambientes e das pessoas que viviam naquelas épocas. Após a finalização desta etapa, o professor pode escolher várias formas de dar continuidade a atividade, uma delas é fazer com que os grupos socializem a análise e discutam: qual o contexto que é mais bem descrito? Qual é mais fácil de imaginar? De acordo com as discussões, o professor deve intervir de maneira que os educandos notem a importância do uso dos adjetivos e locuções adjetivas para enriquecer e compreender um texto. Para o término da atividade, uma das opções é solicitar que os alunos façam um texto coletivo acrescentando recursos descritivos na parte do livro que eles julgarem ser necessário. Pode-se também utilizar um outro ambiente escolhido por eles para fazer a descrição, ou ainda desenhar os lugares e pessoas descritas no livro e depois compararem com os do colega, neste caso analisar-se-á também o ponto de vista e a leitura individual de cada um.

Por Eduardo Carvalho de Almeida (História) e Thais Alencar B. Nunziata (Língua Portuguesa)

Coordenação Ciclos III e IV

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