terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Crescimento, desenvolvimento ponderal e distúrbios alimentares

Informações baseadas nas vídeo-aulas do Prof. Li Li Min e da Profª Paula Fernandes (Unicamp), para o curso de Especialização "Ética, valores e cidadania na escola" (EVC - USP/Univesp).

De acordo com as informações fornecidas pela Profª Lilia de Souza Li (Unicamp), o crescimento corporal de cada indivíduo é variável, como resultado da maturação óssea e perpassa três períodos: a primeira infância (até os 3 anos de idade), a segunda infância (de 4 a 8 anos) e a puberdade (dos 9 aos 17).
Até os 3 anos de idade, a criança cresce progressivamente menos centímetros por ano, passando por um período de crescimento mais estável entre 5 e 10 anos, seguido por um segundo período de desaceleração até o início da puberdade, quando ocorre o estirão puberal e o(a) adolescente desenvolve-se com mais intensidade.
Para acompanhar o crescimento, fazem-se úteis os gráficos de crescimento (que comparam a altura da criança com a altura da população como um todo), além da necessidade de avaliar estatura e peso com o Índice de Massa Corporal (IMC) e da observação da idade de início de caracteres sexuais secundários.
O crescimento é influenciado (positiva ou negativamente) por atividades físicas, pelo sono profundo (quando o GH, hormônio do crescimento, é liberado), por doenças crônicas e pela nutrição, da qual faz parte a alimentação que recebe nos horários escolares.

Dessa forma, a estatura final do indivíduo é definida por fatores genéticos e ambientais, e nestas duas esferas encontram-se também os distúrbios alimentares.
Fonte: Portal São Francisco
A alimentação é importante para nossa saúde, e deve ser equilibrada, completa, variada. Assim, os distúrbios alimentares definem-se pela interação de fatores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais, gerando alterações significativas no comportamento alimentar.
Os principais problemas dessa natureza são a obesidade, a anorexia e a bulimia nervosas. A psicopatologia central das duas últimas advém da preocupação excessiva com o peso e a forma corporal (medo mórbido de engordar), numa auto-avaliação baseada na aparência física, com a qual as adolescentes se mostram sempre insatisfeitas, fazendo dietas extremamente restritivas ou gerando um descontrole no comportamento alimentar e, em diversos casos, faz-se uso de métodos inapropriados para alcançar o corpo idealizado.
Já a obesidade é um distúrbio do metabolismo energético, onde ocorre um armazenamento excessivo de energia no tecido adiposo, sob a forma de triglicérides. É uma doença complexa, multifatorial, com sobreposição de fatores genéticos, comportamentais e ambientais.

Prato com a alimentação essencial e saudável,
conforme proposta traduzida do site Choose My Plate
Dentre as diversas exigências da Educação contemporânea, cabe também aos professores a aprendizagem sobre os distúrbios alimentares, para assim perceberem a existência desses fatores em seus alunos. Em casos como estes, a orientação por parte do professor ganha relevância no diagnóstico e tratamento de tais problemas, principalmente quando o profissional docente incentiva os alunos com distúrbios a buscar ajuda e fornece o suporte necessário para que estes jovens indivíduos superem suas dificuldades.

Eduardo Carvalho
Pólo de Praia Grande

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