Essas informações baseiam-se na video-aula da Profª Viviane Pinheiro (USP), para o curso de pós-graduação semi-presencial "Ética, valores e cidadania na escola" (EVC - USP/Univesp).
Apesar da Psicologia ser considerada uma ciência recente, a Ciência inerente ao ser humano passa por constantes questionamentos e atualizações. Dessa forma, a Profª Viviane Pinheiro (USP) aponta algumas das recentes perspectivas da Psicologia, no campo da moral e da ética, que podem ser vinculados à Educação em valores.
Dentre estas, defende-se que os sujeitos têm papel ativo na construção de valores, ou seja, não somos apenas seres heterônomos que apenas seguem regras impostas exteriormente; devemos desenvolver nossa autonomia e consciência ética, a serem conquistadas através de uma educação moral reflexiva (compreensão e internalização das regras sociais) e metodologias ativas de aprendizagem (construção dos conhecimentos).
Independente da cultura a qual se pertence, hoje é conhecido que os valores podem ser morais ou não, sendo que a moralidade não se guia apenas pelo princípio da justiça: o próprio papel ativo do sujeito permite que se atribuam valores a algo que não seja seja considerado moral. Esta perspectiva pode ser melhor esclarecida por uma outra, a que considera que os valores vão se constituindo como centrais e/ou periféricos no sistema moral do sujeito, ou seja, o que é considerado como mais importante (central) não pode sofrer interferência e sobrepõe-se a outros valores que são tidos como de menor relevância, lembrando sempre que estes valores não estão numa lista pré-definida, mas dependem de cada sujeito. Dessa forma, na escola torna-se importante trabalhar com diversos valores, não apenas com regras e deveres que devem ser cumpridos pelos alunos e alunas.
Independente da cultura a qual se pertence, hoje é conhecido que os valores podem ser morais ou não, sendo que a moralidade não se guia apenas pelo princípio da justiça: o próprio papel ativo do sujeito permite que se atribuam valores a algo que não seja seja considerado moral. Esta perspectiva pode ser melhor esclarecida por uma outra, a que considera que os valores vão se constituindo como centrais e/ou periféricos no sistema moral do sujeito, ou seja, o que é considerado como mais importante (central) não pode sofrer interferência e sobrepõe-se a outros valores que são tidos como de menor relevância, lembrando sempre que estes valores não estão numa lista pré-definida, mas dependem de cada sujeito. Dessa forma, na escola torna-se importante trabalhar com diversos valores, não apenas com regras e deveres que devem ser cumpridos pelos alunos e alunas.
Ainda na questão dos valores centrais e periféricos, não se pode deixar de levar em consideração a importância das situações (contexto), que são vivenciadas pelo sujeito, para a construção desses valores. Assim, os conteúdos do meio ao qual pertence o sujeito interferem na definição do que é primordial ou não: os valores integram-se e vão se organizando no sistema moral do sujeito de forma hierárquica. Além disso, muitas vezes percebe-se que as posições central/periférico se invertem, dependendo da situação ou do ambiente social. Tornando o trabalho dos educadores ainda mais complexo, essas perspectivas apontam que elaborar sequências didáticas e projetos voltados para a construção de valores pelos educandos necessitam ser vivenciadas em diversas situações, para permitir a elaboração e construção dos valores na forma de cada indivíduo.
Finaizando, existe também o conhecimento de que há uma regulação dos valores pelos sentimentos, e dentro das diferentes modalidades didáticas, deve-se incluir a explicitação dos sentimentos para melhor compreensão da forma como interferem nessa complexa construção dos valores, e como estes também regulam o sistema moral do sujeito.
Eduardo Carvalho
Pólo de Praia Grande
Eduardo Carvalho
Pólo de Praia Grande
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